segunda-feira, 29 de novembro de 2010

RT digo-mesmo

verena diz: cheguei a conclusão que nós somos que nem vocês eram. uma parte racional e outra completamente surtada. ele, que nem tu, racional. vocês fazem uma escolha, e por mais que vocês estejam morrendo por dentro, vocês se atem à ela.


continuando...
e eu, que nem ela, por mais que a gente saiba que vai se foder, que vai doer, que não vai dar certo, a gente quer, por simplesmente acreditar que vocês valem a pena.

domingo, 28 de novembro de 2010

Metade

Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
E s t o u e m m i l h a r e s d e c a c o s
Eu estou ao meio

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DE BOA

Cara, tô muito de boa, de boa na lagoa, de leve na neve, tranquilo no mamilo. Na boa, dessa vez eu tô botando fé que não vai rolar nenhuma neura. Eu disse NENHUMA. Até pelo fato de eu estar indo sem esperar absolutamente nada. Pelo ao contrario, tô indo com os dois pés atrás, morrendo de medo e vou tomar muito cuidado com o me coraçãozinho porque tadinho dele, ele não aguentaria mais. Outra, eu cheguei num ponto que eu não tenho pena apenas do meu coraçãozinho, tenho pena de mim e de você, cá pra nós, MERMÃO, já chega, nem eu aguento mais essa história, e olha que essa era a minha história preferida. Mas caraca, fico de cara feia só de pensar. Então, venho aqui, por meio deste dizer que estou indo em missão de paz. Amém.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

8 ou 80

Hoje mesmo uma amiga que me não me conhece a muito tempo me descreveu assim. O problema é que os meus altos são muito altos e os meus baixos muito baixos, o problema é que a minha maluquez é muito grande ou a minha lucidez é insuportável. O problema é que ou eu amo demais ou eu não amo at all, o problema é que ou eu morro de saudade ou você nem existe pra mim. Ou eu encho a cara ou eu não bebo, ou eu fumo uma carteira por semana ou eu não fumo, ou eu eu fodo like a whore ou eu faço amor que nem uma princesa, ou eu vou pra igreja todos os dias ou eu não vou pra igreja, ou trabalho muito ou eu nem trabalho, concluindo: ou você é meu e eu sou sua, ou não somos nada. Meio termos, copo pela metade, mais ou menos, não é comigo não.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Migalhas

Como um cachorro faminto é assim que eu me alimento. De migalhas. Ou melhor como uma cachorra, se assim você preferir. Seria tão fácil te amar, fico me perguntando se assim, só com essas migalhas eu já consigo encher a minha barriga, imagina se você me desse comida de verdade, amor de verdade. Você poderia até ser o próximo amor da minha vida. É sério, falando assim da até vontade de rir, devida a falta de seriedade da nossa relação. Se é que da pra chamar isso de relação. Mas uma coisa é inegável, a gente combina. É, combina, a palavra é essa, junto com todos os clichês envolvidos nessa afirmação. A gente é lindo junto, e seria mais lindo se estivesse realmente junto, todos os dias antes de te ver eu penso, hoje não, e pá, você nem precisa se esforçar muito, eu já estou lá, á disposição, talvez esse seja o problema, eu sempre estou aqui, você nem sente a minha falta. Outro problema é que eu tenho medo de te deixar e você se acostumar com isso, porque a probabilidade de você não sentir minha falta é maior do que ao contrario. E aí eu fico nessa, com medo de perder e com medo de te ganhar.