sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tudo junto e misturado

1) A gente pode ser ligado a uma pessoa e ama-la tão intensamente e incondicionalmente ao ponto de se difundir com ela? Ao ponto de repente, ou talvez não tão de repente assim você se pegar não sendo mais apenas parecido, porque parecido a gente consegue lidar, mas sim, idêntico a ela. E quando eu falo isso, não tô falando de um plano geral tô falando de situações especificas, de acompanhar o humor dessa pessoa. Existe isso? Aquele papo de "if you are happy I'm happy, if you are sad I'm sad" e se você estiver matando todos ao redor eu vou fazer o mesmo? Apesar de odiar compulsivamente e eternamente esse ato eu simplesmente o reproduzo? Me espelho nele? Porém já não é mais uma reprodução ingênua, e inofensiva, ela deixa de ser o que é, deixa de ser empírica quando tomo conhecimento dela e mesmo assim sigo fazendo tudo igual, continuamente. Em que momento de nossas vidas somos capazes de quebrar padrões pré-estabelecidos não pelo nosso consciente, mas pelo inconsciente? Ou melhor de em que momento COMO podemos? Ou será que devemos? De fato, é muito mais fácil trilhar caminhos que já conhecemos, o novo assusta e nem sempre é o melhor.

2) Como podemos ir nos perdendo tanto ao longo do caminho que as vezes paramos pra olhar ao redor e CARA, somos tudo e estamos fazendo tudo de uma forma completamente diferente do que imaginávamos? Que tipo pessoa nos tornamos ao longo da vida e de nossas experiências? Sei que por sermos seres pensantes estamos sempre tentando fazer as melhores escolhas para nós mesmos, ou pelo menos eu, não aceito ser um fruto das coisas que estão ao meu redor, tento me destruir e reconstruir todos os dias. Mas e quando isso simplesmente para de dar certo e você vira uma louca, estressada, neurótica? E percebe isso, e decide todos os dias incansavelmente a ser diferente, mas quando você vê já está fazendo tudo de novo. 

3) Eu ia começar dizendo que odeio gente se metendo na minha vida, mas isso soa tão children like que parei um pouco pra refletir e cheguei a conclusão que o que odiamos na verdade não são as pessoas se metendo em nossas vidas mas as pessoas que não sabem nem o que anda acontecendo e se metem em nossas vidas. As pessoas que não querem solucionar os problemas e sim apontar mais problemas. Na boa, de gente assim eu não preciso. Eu me iro sozinha, sempre me virei. 

4) WHO THA FUCK YOU THINK YOU ARE? Falar mal dos outros já não é um hábito muito legal mas falar mal dos amigos quando eles não estão presentes caramba, é um negócio meio feio. Pegue as suas farpas, as suas mágoas e as suas maldades e tente usa-las para pelo menos ganhar dinheiro sendo uma daquelas pessoas insuportáveis porém ricas, sabe? Igual de filme? Sem amigos, sem amor, sem coração, infeliz bebendo um dose de whisky estilo cowboy, sozinho num apartamento enorme com uma puta cara deitada na cama. porque enfim pessoas más não se importam com as outras então deve ser mais fácil focar em coisas, não em pessoas e sentimentos. Sei lá, vira traficante, bandido, lava dinheiro, usa a tua maldade pra pelo menos fazer uma cena.

UFA, pari.