Sempre quis "brincar" desse negócio de blog mas me dava uma agonia quase que incontrolável só de pensar na possibilidade de que alguém vai ler tudo o que eu escrevo, tentar entender e até me decifrar. Foi quando cheguei a conclusão de que ninguém precisa saber do meu blog né? É... como se eu fosse conseguir não contar pra ninguém. Logo eu. Nem terminei de postar e já contei pra uma pessoa, mas só uma, juro.
Na verdade eu não sei muito qual é o papo desse negócio de blog. Acho que só jornalistas e escritores que deveriam ter sabe. Não entendo porque alguém se interessaria pelo que eu escrevo. Primeiro porque o que eu escrevo é tão ou até mais confuso e contraditório do que eu mesma. Mas mesmo assim pode crer que me considero interessante o bastante para ter um blog. (Viu da tal contradição de eu estava falando?)
Mas foi pensando bem e lendo coisas confusas e muitas vezes sem sentido de pessoas que me pareciam normais que eu decidi perder o medo e entrar nessa brincadeira. "Pessoas normais" eu disse? Que absurdo. Claro, que isso depende muito do meu próprio conceito de normalidade. Mas o que eu realmente quis dizer foi pessoas como EU. Sendo assim nem tão normais. Mas isso já é outra história. Só sei que eu não me cansava de ler esses blogs. Principalmente quando essas pessoas ("normais") falam delas mesmas. Ah...essa é a melhor parte de todas! Tentar entender alguém, tentar ver o que vem por trás daquelas palavras confusas e sem sentido. Inúmeras vezes não tem nada por trás, e sim é puro fruto da minha imaginação psicanálitica (isso não existe) á respeito de tudo.
Opa, que mal educada que eu sou, nem me apresentei. Mas tudo bem, porque mesmo assim, o prazer é todo meu!