sexta-feira, 28 de junho de 2013

About the fear of love.

Fear. The only thing that can really make us lose our minds. We act desperate when we are in fear, we make things we didn't mean to when we are in fear. The fear of a failure. The fear of not having success. We don't really know what we wanna succeed in, we just wanna know we wanna be there when the day comes. The day we will just open our eyes and think "I am exactly where I'm supposed to be". What if this day never happens? What if life is just a routine of random facts that never stops. I mean, one day we are there, one day we are not. One day we are happy, the other we aren't. The fact is that we are never satisfied. We always want more. We want more money, we want more beauty, we want more love. Love. The only thing that never changes. The only thing that is certain in our lives. The only thing is really worth it to fight for, and to die for. Someone said once "love troughs away every fear". Well, that's a sentence I belive in. We got love what we do, how we do, and who we do. We got love life, we gotta love the world, love the animals, love. Love ourselves. "Everything that you do, you may do with love", Jesus Christ said that because he know, that the only thing that makes sense, above all, is love. 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Insista, persista e desista.

Acho bem legal esse papo de "insista não desista", ou "persista você consegue" e todas essas frases feitas que a gente lê na internet. Mas assim "SAYS WHO?". Tenho certeza que a pessoa que escreveu isso não tá vendo o aperto que você anda passando. A intenção é boa, e em momentos de desespero total elas até funcionam, acredite, experiência própria. O negócio é que quando elas não funcionam fico meperguntando até que ponto devemos escutar e repetir pra nós mesmos esse tipo de coisa? Eu sei que soa um tanto quanto derrotista, mas pera aí, nós somos humanos, demasiados humanos. Praticamente formiguinhas brincando de casinha. Tentar incessantemente alguma coisa é uma atitude louvável, mas não consigo enxergar qual o grande dilema ou melhor, o grande problema de desistir. Eu não sei vocês, mas eu não sou mulher maravilha, como eu disse, a gente até tenta, mas as vezes não dá, simplesmente não vai, foi o relacionamento que não deu certo, apesar de todas as tentativas, foi aquele projeto que não andou e não foi por falta de esforço, foi um emprego novo que é mais pesado do que você imaginava, foi a mudança de cidade que se tornou mais difícil do que o esperado, enfim, são inúmeras situações em que nós nos sentimos obrigados a "fazer funcionar" ou a "dar conta" que no final do dia nos levam a uma única pergunta "mas pra que tudo isso?". Quando começamos a nos fazer essa perguntinha é porque de repetente, o fardo se tornou mais pesado do que podemos carregar. Eu não vejo problema em admitir isso. Uma das frases mais inteligentes que já ouvi nesses últimos tempos é uma que meu pai diz, e é assim: "você quer ser feliz ou você quer ter razão?". Você quer se matar um pouco diariamente pra não admitir a derrota, ou quer ser feliz? Você quer discutir com a pessoa amada até acabar com as forças dela ou prefere deixar pra lá e pular mais essa discussão? Sabe, não é que eu seja derrotista, ou não acredite no poder do esforço. Eu apenas consigo encontrar beleza na derrota - na verdade, na realidade, na simplicidade das coisas, na forma como elas realmente são, não como Hollywood espera de nós. Não tenho vergonha de admitir que sou carne, osso, e que sim, eu canso, eu choro, e as vezes eu até desisto. Foi que nem Caio Fernando Abreu definiu com perfeita singularidade "desistir foi meu maior ato de coragem". Um bom dia a todos que não são perfeitos.