sábado, 31 de maio de 2008

Out of control!

Ai, quero expressar meus sentimentos. Não, na verdade eu queria gritar meu sentimentos!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Rascunho

Preciso arrumar minha ideias. Está tudo bagunçado, de cabeça para baixo. Estou tentando arruma-las á três longos dias, mas elas estão muito teimosas e não querem ficar do jeito que eu mando. Me obedeçam, droga! Meus pensamentos não se decidem, cada dia eles me dizem uma coisa diferente. Quanta contradição hein? Se resolvam! Meus sentimentos...Ih, esses vão de mal á pior. Não consigo nem defini-los, tem muitos aqui que não sei nem o nome, e também nem me atrevo a perguntar. Meus impulsos só dizem pra eu fugir, correr, sumir e me esconder. Eles estão loucos! Ainda bem que não os escuto mais. Não vou fazer isso, não dessa vez.
Vou esperar, ter paciência, mandar a ansiedade pro espaço! Uma hora minha ideias vão me obedecer, meus pensamentos vão se resolver de acordo com a minha vontade, meus sentimentos vão voltar como sempre estiveram, quietinhos no lugar deles, sem nem se mexer. Meus impulsos, esses só vou usar na hora certa.

domingo, 25 de maio de 2008

Conclusão

Escrevi muito e apaguei. Ah orgulho, quando vais me deixar em paz?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Veja bem, meu bem

Vai passar, vai ficar tudo bem, não te preocupa, de boa, acontece, questão de tempo. Já perdi a conta de quantas vezes por dia tenho dito isso. Não querer encarar a realidade é uma grande forma de fuga. Super eficaz muitas da vezes que eu a usei. Mas não sei porque dessa vez não está dando muito certo. E o pior é que eu não tenho um plano "b". O plano "a" já estava totalmente idealizado e eu realmente não contei com a margem de erros.
Não vou me sentir mal, não sou a pior pessoa do mundo, essas coisas acontecem. Esse tipo de coisa também está fazendo parte da minha rotina. Acordar todo dia se olhar no espelho e se dizer isso por um lado me faz bem, muito bem. Mas e quando esse mecanismo de defesa passa a não dar mais certo? Não me programei para não dar certo. Isso sempre deu certo. Sempre fingi que nada aconteceu e que ia ficar tudo bem. Mas espera aí! NÃO TÁ TUDO BEM! Não tá nada bem eu diria.
Tempo, tempo, tempo, tempo, tempo. De quanto tempo nós precisamos? Quanto tempo se leva para se levantar de uma queda? E depois que se levantar quanto tempo leva pra ferida sarar? E se sarar, quanto tempo que leva para a cicatriz sair? Será que ela realmente saí? Ou vai ficar ali, para gente não esquecer da queda?
Cuide bem da ferida para ela sarar logo, cicatrizar logo, se for preciso até costure ou deixa que eu costuro, mas não deixa ela nunca aberta ou exposta...Assim a marca não sai.

domingo, 18 de maio de 2008

Ironc

-"Ai Verena tu não tens jeito mesmo!"

Cara, alguém aí tem ideia de quantas vezes eu escutei isso só essa semana? Falando sério, foram com certeza mais de duas por dia. E quem me dera que fosse só em casa. Minhas amigas deram pra falar isso também.
Alguém tem noção do poder dessa frase? Dizer que alguém não tem jeito. Não importa em que aspecto for, não tem jeito. É como se fosse um objeto quebrado que você leva para o conserto e o cara diz: "Dona, não tem jeito" ou seja, joga no LIXO. Como se diz isso pra uma pessoa? Não existe ninguém no mundo que não tenha jeito. Isso é a maior mentira que alguém pode lhe dizer. Eles bem que poderiam dizer de outra forma ? Do tipo: "Ai, tu és fogo hein?" Com certeza iria doer menos. Mas precisa dizer que não tem jeito? Que é um brinquedo quebrado?
Sorte a minha de ter uma capacidade incrível de fazer as coisas entrarem por um ouvido e saírem pelo outro. Sempre me brigam por causa disso também. Mas ah, só escuto o que eu quero. Nunca paro pra pensar quando me dizem isso. Eu penso logo: "Ah, não enche!" e fica por isso. E vai continuar assim.

sábado, 17 de maio de 2008

Sinceramente

Tédio. Tem dias que parece que as pessoas somem. Todos aqueles milhões de amigos que o acompanham durante a semana resolvem ficar ocupados e sumir todos juntos, na mesma hora. Só pra você ficar com essa cara de otário e sozinho all day. Dias em que você pega seu celular e pensa "essa pessoa vai poder" e quando vê vai ligando de um por um e NENHUM deles está disponível pra você. Como sou extremamente egoísta, egocêntrica e possessiva, isso me tira do sério!
As pessoas tem sempre que estar disponíveis na hora que eu quiser. E presta atenção porque a hora eles querem não conta. Só eu. Não engulo esse papo de que tinha outras coisas pra fazer. O que poderia ser mais importante e interessante que eu? Não sei ouvir não, odeio ouvir não e não aceito! Sou meio mimada mesmo. Quero tudo do meu jeito e ponto final, sem explicações e sem desculpas, só tem que ser do meu jeito, não importa como for, se for do meu, tá lindo. E admito que não faço nada para mudar isso.
Não abro mão de nada meu por ninguém, NADA mesmo! Gosto das coisas assim. Penso no que vai ser melhor pra mim e não quero saber se o outro vai poder ou querer...esse problema não é meu! Cada um que pense por si, não tenho nada a ver com isso. E não vou mudar. Não encontrei nenhum bom motivo para isso.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

É:

  • penso
  • julgo
  • sinto
  • valorizo
  • honro
  • estimo
  • amo
  • detesto
  • temo
  • desejo
  • espero
  • acredito
  • e me comprometo com. (esse é o problema)

Condição humana

Considere a seguinte conversa:

- "Estou escrevendo um livro chamado Por Que Tenho Medo De Lhe Dizer Quem Sou?"
- "Você quer um resposta á sua pergunta?"
- "Está é a finalidade do livro, responder á pergunta."
- "Mas você quer a minha resposta?"
- "É claro que quero!"
- "Tenho medo de lhe dizer quem sou porque, se eu lhe disser quem sou, você pode não gostar e isso é tudo o que tenho."

Apesar de nossa relutância em dizer ao outro quem somos, há em cada um de nós um profundo desejo de ser compreendido.
Seria trágico, e a pior forma de imaturidade, a pessoa permitir que seus sentimentos ou emoções controlassem a sua vida. O homem não é uma floresta de impulsos e desejos irracionais. Uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida. A primeira condição para o crescimento é o equilíbrio.

Bad trip

Quero sumir, desaparecer, morrer por alguns dias. Só para não ter que pensar na consequência dos meus atos. Só pra não ter que pensar que realmente tinha alguém que confiava, acreditava e gostava de mim e eu só pude perceber o quanto quando vi o tamanho da decepção que causei. Porque que no final das contas eu sempre afasto todas as pessoas que tentam se aproximar de mim?
Não quero nem brincar de ter blog mais. É, sou dramática mesmo. Não quero acordar amanha e nem dormir hoje. Não quero sentir saudades e não quero mais me machucar. Quero que a abstinência passe logo. Essa deve ser a pior fase da droga, quando temos que larga-la. Mas espero que seja por pouco tempo. Quero ter uma recaída bem grande e duradoura depois. Mas só depois, quando eu já estiver segura o bastante para não me viciar de novo. E dá próxima, sem bad trips por minha conta.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Perdeu playboy

O processo normal de uma pessoa é pensar e depois fazer e nunca, eu disse NUNCA, fazer e depois pensar. E esse papo de "eu não tive culpa", "não mando nos meus sentimentos" comigo não cola. Claro que você manda nos seus sentimentos, claro que não foi sem querer que você apaixonou por aquele cara que tem namorada. Teve um momento, sempre tem um momento em que você pensa "é, eu posso fazer isso" ou "não, eu não vou fazer isso, eu posso resistir". Eu não sei quando foi o seu, mas eu aposto que ele existiu.
Fez a merda agora arca com as consequências, não fica se fazendo de coitadinha porque não rola. Aguenta até o fim, seja forte, erga a cabeça, seja mulher, aprenda com o seus erros. Pudera eu colocar tudo isso em prática.
A ressaca moral, talvez, se você tiver sorte, passe com o tempo. Esse sentimento de culpa, que você na hora não sabe nem dá onde ele surge, esse sim é o pior! É aqueeeele de quando você chega bêbado em casa e dá de cara com a sua mãe. Aquele de quando o maconheiro está fumando aquele baseado no meio da rua e vê a policia. Aquele que você não precisa que ninguém lhe diga o quão errado está, porque você mesma já sabe. Aquele de quando você jura que "sem querer" machucou aquela pessoa que você não deveria machucar em hipótese alguma.
Arrependimento é uma palavra que não devia existir no dicionário at all. Eu me arrependo de tudo, adoro me arrepender, me martirizar, me sentir a pior pessoa do mundo. Ás vezes isso me soa um tanto quanto doentio. E ás vezes é muito mais difícil se perdoar do que perdoar ao próximo. Só eu sei o quanto é difícil se perdoar. Porque somos criados para sermos pessoas perfeitas. Isso incluí: ser bons aluno, ser fiel, magro, inteligente, com uma carreira de sucesso,amigos, casamento lindo, filhos maravilhosos. E é restritamente proibido errar em alguma dessas aquisições de pessoas perfeitas. É como se cada erro nosso merecesse um castigo cruel. Não bastando o castigo que você com certeza já se deu. É exactamente por esse motivo que nos sentimos mal, culpados e arrependidos. Porque é proibido errar! Se errar, já era, perdeu playboy.
Se todos realmente entendessem o quanto errar é humano esses sentimentos talvez não existiriam. E eu uma hora dessa eu não teria comido a cozinha inteira e já estaria dormindo. Mas não, estou ocupada demais não perdoando o meu "grave" erro.

domingo, 11 de maio de 2008

Ham?

Ok, eu desisto. Não aguento mais. Ou eu paro ou vou até o fim. Do jeito que tá não dá!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Addicted

Tem certas pessoas que são como drogas. Altamente viciantes. Nível de substancias que viciam no corpo altíssimo. E isso não diz na embalagem. São uma droga. Não sei porque eu ando atraindo esse tipo de pessoa. Elas estão por toda parte agora. Me perseguindo. Se eu não falar com uma elas ao menos uma vez por dia entro em crise de abstinência. E isso é sério, é um problema. Odeio depender de alguém, ainda mas agora que fico tensa se não ouvir aquele "oi" no msn, aquela msg ou aquela ligação quase que diária. Meu Deus, isso é capaz de arruinar meu dia. É horrível, eu vou pegando raiva da pessoa, me dá vontade de bater, de não querer ver mais ver e de gritar: "PARA DE FAZER EU GOSTAR DE TI, PORRA!", mas não, elas continuam e parece que cada vez pior, vão ficando mais lindas a cada dia que passa, e eu precisando dessa droga cada vez mais. Que saco! Não quero gostar mais, parem, isso me dá medo! E se não for reciproco? E se depois eu descobrir que era passageiro? E se ela ver que eu não sou tudo isso? E se ela me machucar? Na verdade, acho que são muitos "e se" em uma frase só. O problema é que quando você está nessa fase do vício não tem mais jeito. Você não consegue mais largar, e eu como eu disse antes só piora e a aumenta, ficamos querendo cada vez mais e nem nos importamos com os graves riscos que estamos correndo. Ás vezes, tipo agora, eu caio na real, e vejo o quanto isso é arriscado. Mas não dá. Estou tão viciada que não me importo mais com isso. Não quero saber, não quero nem pensar no que pode acontecer. Onde estou agora é mais fácil me emborrachar no final á largar essa droga de pessoa.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Maldição da expectativa

Não tem nada pior do que idealizar algo. Meter na cabeça que aquilo que você quer tanto vai acontecer e não importa o universo ao seu redor, você continua com aquela ideia fixa na cabeça. Até que um dia você se pega esperando, esperando e esperando. Você se toca, "ops, não aconteceu". Ah... é o fundo do poço. Pronto, fica frustrada, come tudo, não entende como aquilo pode NÃO acontecer, coloca toda a culpa no outro, diz que ele(a) te iludiu, que fez você acreditar nele, que a culpa de jeito algum foi sua, você é uma vitima das circunstancias, continha de você. Acorda! Você mesma se iludiu. Acreditou tanto na sua própria mentira que ela já estava virando quase uma verdade. E quando puxaram o tapete a queda foi MUITO grande. E dói, sou campeã disso. Idealizo TUDO. Não tem bronca, qualquer coisa que passe pela minha frente já estou idealizando. Alguém me fala de um filme e diz que é bom e eu já começo a pensar que vai ser o meu preferido, escuto uma música de uma banda e pronto, é o bastante pra eu meter na cabeça que são os melhores do mundo, e quando descubro que não, fico arrasada. Conheço alguém e já idealizo que vamos ser grandes amigos no mínimo, isso quando que não penso que vamos nos apaixonar, que ele vai levar daqui, que vou fugir de casa, ser livre...E por aí vai. Meu irmão me chama de Alice. Estou sempre no mundo da lua, no país das maravilhas, na terra do nunca, estou em qualquer lugar que não seja real. É, não quero crescer. Não encontro bons motivos para ser adulta, encarar a realidade, ter compromissos, responsabilidades, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, fingir ser feliz e morrer. Tá vendo só? Já idealizei toda a minha vida daqui para frente. Mas isso, só se eu tiver que crescer mesmo.

Próprio tempo

Eu queria muito ter alguém. Alguém que ficasse 24 horas comigo sem eu enjoar. Alguém pra me ouvir, me ouvir, só me ouvir. Sem julgar. Alguém que me entendesse por completo. Alguém que aceitasse cada erro meu. Alguém que me dissesse todos os dias que sou linda, de qualquer jeito. Alguém que realmente estivesse aqui, pra tudo. Sem criticas, sem mentiras, sem ciúmes. Alguém que estivesse lá naquela hora, aqueeeela hora sabe? Que a gente olha pro lado e não vê ninguém.
Tive isso só uma vez. Por poucos meses. Foram o bastante para eu saber que era essa a vida que eu queria. Era uma sensação nunca vivida antes. Acho que nem ela (é, é ela mesmo) entende o quanto foi intenso. Confiança, é essa palavra que define.
Era como se fosse um sonho, ás vezes eu acordava e a via ao meu lado e mal podia acreditar que finalmente não estava sozinha. Aproveitei cada segundo seu, não deixei nada pra depois pois no fundo sabia que iria acabar. E esse é o grande problema de sonhos, eles tem essa mania de acabar e fazer a gente voltar para realidade. Mas não se preocupe, gravei tudo, sem excessão. A imagem continua tão nítida quanto no momento em que foi gravada. Cada dor, cada gesto, cada conversa, cada som está tudo na parede da minha memória.
Mas hoje em dia eu faria diferente. Deixaria para depois. Porque afinal das contas temos todo o tempo do mundo.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Mais prazer

Sempre quis "brincar" desse negócio de blog mas me dava uma agonia quase que incontrolável só de pensar na possibilidade de que alguém vai ler tudo o que eu escrevo, tentar entender e até me decifrar. Foi quando cheguei a conclusão de que ninguém precisa saber do meu blog ? É... como se eu fosse conseguir não contar pra ninguém. Logo eu. Nem terminei de postar e já contei pra uma pessoa, mas só uma, juro.
Na verdade eu não sei muito qual é o papo desse negócio de blog. Acho que só jornalistas e escritores que deveriam ter sabe. Não entendo porque alguém se interessaria pelo que eu escrevo. Primeiro porque o que eu escrevo é tão ou até mais confuso e contraditório do que eu mesma. Mas mesmo assim pode crer que me considero interessante o bastante para ter um blog. (Viu da tal contradição de eu estava falando?)
Mas foi pensando bem e lendo coisas confusas e muitas vezes sem sentido de pessoas que me pareciam normais que eu decidi perder o medo e entrar nessa brincadeira. "Pessoas normais" eu disse? Que absurdo. Claro, que isso depende muito do meu próprio conceito de normalidade. Mas o que eu realmente quis dizer foi pessoas como EU. Sendo assim nem tão normais. Mas isso já é outra história. Só sei que eu não me cansava de ler esses blogs. Principalmente quando essas pessoas ("normais") falam delas mesmas. Ah...essa é a melhor parte de todas! Tentar entender alguém, tentar ver o que vem por trás daquelas palavras confusas e sem sentido. Inúmeras vezes não tem nada por trás, e sim é puro fruto da minha imaginação psicanálitica (isso não existe) á respeito de tudo.
Opa, que mal educada que eu sou, nem me apresentei. Mas tudo bem, porque mesmo assim, o prazer é todo meu!