terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Cansei

E assim do nada a gente cansa, ou melhor eu canso. Eu canso de ter sempre que implorar, pedir, falar, me ajoelhar pra conseguir qualquer coisa sua. Eu canso de ter que repetir quase que diariamente o quanto eu gosto de você se não você deixa de acreditar. Eu canso de você complicar as coisas que já são bastante complicadas ao natural. Eu canso de desligar o telefone aborrecida, eu canso da gente não conseguir ficar mais nenhum dia quase sem discutir, eu canso de no final você me convencer que tem razão, canso de fazer as suas coisas, de viver a sua vida, de ser a sua menina. Canso de não poder mais fazer o que eu quero, quando eu quero, e como quero. Canso de ter compromisso. Canso de dormir aborrecida, canso de pensar em ti, canso de dormir em ti, canso de... canso de ficar cansada.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Velha e louca

É tanta certeza em tudo que a gente vive que eu realente cheguei a pensar que nunca viria aqui falar de você. Não que eu esteja surtada, ou chorando. Eu apenas não consigo pregar os olhos por mais de 5 minutos sem ouvir você me dando boa noite. Quando foi que a gente começou a se falar todos os dias antes de dormir que eu não percebi? Tô aqui me controlando pra não te ligar. Não quero dar uma de louca, eu digo que quero ficar só, e vou atrás. Isso não faz sentido. Mas pera aí, quem disse que precisa fazer sentido? No momento a única coisa que sei é que não vou conseguir dormir sem ouvir tua voz. E eu queria dormir sabe. Quando foi que eu comecei a deixar de fazer tudo por você? Como é que isso foi indo indo indo e eu não senti? Que coisa mais louca esse negócio de amor. A gente só tem um mês. UM MÊS. Eu tenho a sensação que te conheço a um ano, e tenho a sensação que você me conhece muito mais que todos os caras que já acharam que conheciam. Como eu consigo ser tão eu com você? Da onde foi que veio tanta confiança?

Cansei desse papo.  

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Louca, louquinha

Writing. The only thing that saves me from myself. 

Tenho tanta coisa pra fazer que escolhi nao fazer nada.Hoje eu queria dormir e acordar no Natal. De ferias, na praia, talves pegar uma mochila e passar um mes viajando. quando vou ter coragem de fazer isso? O problema do meu amar é aquele velho problema do equilibrio. Eu nao consigo fazer mais nada na minha vida que nao seja ama-lo. e nao, isso nao ta certo, so soa bonito, mas na pratica nao e legal. O problema é que eu sempre começo minhas frases com "o problema". To cansada. Quero férias eternas. Quero ferias de mim mesma. Quero férias de voce, mas só oor essa noite, deixa eu desligar meu celular e fingir que voce não existe? O amor pesa. Pesa minha cabeça e tanto tempo que eu penso nele. Escrevi uma vez sobre o malabarismo da vida, no momento o unico prato que eu tenho conseguido manter é o seu. O resto eu perdi foco. Nao consigo focar em mais uma coisa, voce sabe disso. Cansei. Quero dormir. Quero voce. Quero ser magra. Quero uma casa grande com dois golden retrivier. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Eu não consigo ser feliz o tempo inteiro.

A única parte ruim de viver sorrindo por aí é que se tem um miserável dia dos 365 do ano em que você não está destilando o amor, em que você não está tão afim assim de dar gargalhadas altas, afinal, ninguém é ferro né, o MUNDO INTEIRO pergunta se está tudo bem. Sim, está tudo bem. Tô só com preguiça de sorrir hoje. Acontece.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Arg

Sabe, eu só quero a parte boa das coisas e isso vale pra tudo na minha vida. Como eu vinha dizendo mais cedo pro pessoal da agência. Eu odeio o processo das coisas. Gosto mesmo de ir pro final, não tenho paciência pra tanto nhenhenhe. Se ainda restam dúvidas, eu estou falando sim de relacionamentos. Caramba, pra mim é tão simples, soa tão simples apenas chegar em casa, tirar os sapatos, tomar um banho quente e deitar no sofá com uma taça de vinho ao lado da pessoa amada. MAAAAS NÃÃÃÃÃO, as pessoas complicam TUDO. Querem falar de coisas chatas, coisas que não precisam nem existir se não falarmos delas. Cara, qual a dificuldade? Eu gosto de você, você gosta de mim, decidimos ficar juntos então que fiquemos. Não precisamos conversar sobre tudo que passa na minha cabeça, podemos falar de amenidades, das viagens que vamos fazer, das praias que vamos surfar, da loteria que vamos ganhar, da menina da novela, das coisas que nos fazem sorrir. Não precisamos falar das coisas que não são legais. Ponto.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Porque o amor é brega, é clichê, é cafona.

Alguém te encontra. E te reecontra. Te reinventa. Te reencanta. Te recomeça. :)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

"Fico pensando se te amei ou tive uma compulsão desenfreada por você."

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A TUA

TUA tristeza é tão exata, e hoje o dia é TÃO bonito.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

The past

Gosto de ler coisas antigas. Várias vezes pego o meu blog e saio lendo coisas que escrevi a um, dois e até três anos atrás. É gostoso ver o quanto tudo mudou. É gostoso ver o quanto eu mudei. Nossa, como fiquei mais calma. Graças a Deus. Ninguém consegue viver muito tempo em uma montanha russa, não é mesmo? É legal lembrar de sentimentos que foram esquecidos. De pessoas que foram tão importantes e que hoje em dia fazem parte da minha história. De outras que continuam sendo importantes, e talvez sempre serão. É legal ver que em várias situações que escrevi aqui eu teria feito as cosias diferente. Teria agido diferente, teria amado diferente. Talvez teria sofrido menos. Nossa, tem alguns textos que são verdadeiros poços de sofrimento. Desses eu ainda tenho frio na barriga quando leio. Sei beeeeeeeem por onde andei. Só eu sei as esquinas por que passei, só eu sei. Mas a vida continua nos dando aportunidades de continuarmos a construir a nossa história, com outros personagens, com outro enredo e outra trilha sonora. Cara, isso não é incrível? A total liberdade que temos de ser quem nós quisermos. Isso me deixa perplexa e feliz. Muito feliz. Gosto de saber que o amanhã sempre virá mais colorido que o hoje. Que a Verena de amanhã tá um pouco mais sabia que a de hoje. E que sim, vai dar tudo certo. :)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Peace

Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você, que explique a minha paz.

Diconnected

I feel so disconnected of the real world that I don't even know how to get back. College sucks, work is... endless, and all my compromises seems so boring when I think could just live my life simply by the beach, having fun. It's so good to not to have time, or meetings, or none of this things that make our lives unbareble.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

VRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAP!

how far have you walked for men who’ve never held your feet in their laps?
how often have you bartered with bone, only to sell yourself short?
why do you find the unavailable so alluring?
where did it begin? what went wrong? and who made you feel so worthless?
if they wanted you, wouldn’t they have chosen you?
all this time, you were begging for love silently, thinking they couldn’t hear you, but they smelt it on you, you must have known that they could taste the desperate on your skin?
and what about the others that would do anything for you, why did you make them love you until you could not stand it?
how are you both of these women, both flighty and needful?
where did you learn this, to want what does not want you?
where did you learn this, to leave those that want to stay?

terça-feira, 17 de setembro de 2013

AGAIN

Vim escrever porque preciso trabalhar, e pra trabalhar eu preciso tirar isso de dentro de mim. 

De todas as pessoas escrotas que já passaram pela minha vida você foi o pior. Não sei o que me irrita mais nessa situação, se é o fato de você incessantemente conseguir fazer uma merda atrás da outra ou o fato de suas merdas me decepcionarem, também inexplicavelmente. Eu não deveria esperar nada de você, absolutamente nada, afinal de contas, quem não tem nada, não tem o que dar para o outro. Mas mesmo assim, eu me irrito, arranco os cabelos e enrolo o trabalho por você - o que consequentemente me irrita mais ainda. Sempre tive essa queda por filhos da puta, sabe. E também parece que caras como você, desses, que não aprenderam o sentido da palavra sinceridade, ou compromisso, ou amor ao próximo, sentem o cheiro de meninas como eu, que são idiotas o bastante pra cair nesse papo furado, de quinta série, de caras como você. "Sem dizer a que veio se achando o tal, mas fazendo tudo igual". Nunca fui de meias palavras, de joguinhos, de meias verdades, tudo pra mim é claro, e transparente como a luz do dia. Mas você não, você é da noite, com ideias sombrias e sentimentos obscuros. A verdade é que eu quis. Ponto. Olhei bem o tamanho da cagada, do arrependimento, da culpa e me joguei. A culpa é tua, é minha, é nossa.

Agora vai, segue e me deixa em paz. Só és mais um na minha lista de erros. 

Quick thinking

1) Por que o nos incomoda também nos encanta?

2) Freud tinha razão, medo e desejo andam lado a lado.

3) Por que só percebemos que alguém não gosta da gente, quando encontramos alguém que gosta, e vice e versa?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Melhor que ser jovem é ser adulto

A única coisa melhor do que ser jovem é ser adulto. Adulto nas escolhas, adulto pra enfrentar as consequências, adulto no sentido de estarmos cada vez mais seguros de quem somos e para onde estamos indo. A vida é rítmica e tudo tem um tempo certo, como diz a Bíblia. Aprendemos a ser adultos. Velhos o bastante pra dizer não na hora do não e sim na hora do sim. O "eu não sei" a gente deixa pra juventude. Assim como as incerteza, as insegurança, as neuras, os arrependimentos, a inquietude da alma, do corpo e do espírito. Isso a gente deixa no passado, a gente deixa para aqueles finais de semana, a gente deixar para o primeiro amor. Agora, pra agora, a gente leva o balanço da rede, o vento nos cabelos, o andar de mãos dadas, o sol no olhar e o silêncio do quarto. É isso que a gente leva.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ele não está tão afim de você.

Preciso compartilhar que eu acabei de ter o papo mais reto de toda a minha existência. Seguinte: Havia um rapaz que conheceu uma moça, os dois tinham tudo a ver, se curtiram desde o princípio, ela queria namorar, casar e ter filhos, ele queria apenas passar uma noite ou quem sabe duas com ela. Nada aconteceu, eles se aproximaram, ficaram amigos e começaram até a trabalhar juntos. O tempo passou e eles foram gostando caa vez mais um do outro, gostando como pessoas mesmo, da alma. O problema é que quando menos percebiam a tensão sexual estava lá. A dele sexual a dela sentimental. Um belo dia, esse rapaz, esse homem na verdade, criou coragem e em meias palavras, até porque quem é o crápula que falaria isso em palavras inteiras né, disse pra ela queria muito a ter por um dia, uma hora, uma noite quem sabe. Ela entendeu o recado, disse que isso não era bem o que ela queria, que isso ela não fazia mais e se fosse fazer faria com alguém que ela nem se importa, pra nem esperar a ligação no outro dia. Os dois se abraçaram, chegaram a conclusão que queriam coisas diferentes, disseram um para o outro o quanto era bom poder se entender e foram dormir.

FIM DA HISTÓRIA.

Antes dw dormir, a moça não pode se conter em pensar o quanto tudo seria mais fácil se as pessoas apenas falassem a verdade. Assim ninguém sai machucado, ou com peso na consciência, aqueles poucos que a tem.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Nem parece que foi ontem

Esperei tanto tempo, mas tanto tempo pra dar aquele abraço nele e dizer o quanto eu tava com saudade, não sei se disse mesmo que tava com saudade, mas pensei, e eu tava. E que sentimento puro, vou te contar. Que delícia poder vê-lo sem meu coração pular pela minha boca, que maravilha poder contar todas as coisas que eu queria contar, ainda tenho mais um milhão de coisas pra contar, ainda quero saber o que ele fez nesses últimos três anos em que eu estava ausente, só que dessa vez tenho que deixar ele falar. Ainda quero saber como anda a vida dele, ainda quero mostrar pra ele o quanto tô diferente, e feliz. 

Mas vamos lá, baby steps. :) 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Lonely

I'm crazy but I'm totally yours. My clumsy hands will hold you so you'll never be alone again.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cores

So what do I want exactly?

I wanna sit down by the beach and read a book. I wanna feel the nature and the air in my hair. I want someone to be next to me, maybe drinking a beer and just watching, amazed by the world. I wanna take a long walk in silence and maybe hold hands. I wanna feel my heart beating faster and faster everytime that I get next to him. I wanna feel something.

Dai-me uma cor, dai-me uma dor, dai-me um amor.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Feel the pain

É o peso da culpa ao acordar, é a vontade de não acordar. É estar eufórico e ao mesmo tempo cansado. Não choro porque lágrimas estão em extinção nessa minha vã existência. A dor no peito me sufoca, pesa quase que uma tonelada desde a última vez que medi. Fico no aguardo, não perco as esperanças, perder as esperanças é sentença de morte. Sinto sua falta como se você fosse a única coisa que eu preciso. Anda tão difícil ser eu. Caminho, caminho e caminho. Somos como uma bicicleta, pra manter o balanço precisamos estar em movimento. Sei pra onde deveria caminhar mas caminho em direção contrária como um filho pródigo que foje do pai. Pai, me perdoa. Se puderes mais uma vez me dar uma chance, mais uma canção, mais um dia. Se eu pudesse tomaria mais um remédio pra acordar só semana que vem. Semana que vem o mundo vai estar mais colorido.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

...

O que me assombra é o quase.

domingo, 25 de agosto de 2013

Cá e lá

Ontem foi legal. E eu tenho decidido que não preciso ser tão extremada. Não preciso parar de beber e não preciso tomar todas. Não sei quem colocou isso na minha cabeça mas sempre achei que não existia um meio termo e agora eu descobri que existe um. Ser mediano é legal.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Get out!

Aí que eu abro meu coração, me jogo, me entrego, falo a verdade. Cara,  eu sempre tento falar a verdade. Acredito na verdade. Sem ela nós somos animais. Mas acontece que as pessoas não estão prontas para a verdade. As pessoas não querem ouvir a verdade. A verdade dói. Não é tão bonita.

Eu aplaudo de pé quem é o que é. E também solto fogos para quem tenta ser melhor, ser diferente.

PORRA, as vezes não dá! É difícil de entender? É difícil de entender que eu tenho neuras que nem minha Freud poderia explicar. Sou complicada pra caramba. Vivo, existo numa luta, numa batalha de mim contra eu mesma mas não vou desistir. Nunca. Sei que ganho no final. Mas não preciso de ninguém me dizendo isso.

Você é má!

If I could give one advice, one fucking and maybe a drunk advise that would be: don't trust people. Don't tell them how you feel.  No one cares. Nobody gives a flying fuck about your feelings. Is all about how you look. The image you pass. I'm so tired of this. I feel so hurt in so many levels that words could not describe. I'm broke. I'm tired. I'm tired of trying to be right. I'm tired of being wrong. I'm tired of listening what ai should do. I'm tired of being jugde. I'm tired of trying to fix something that's just unfixsable - this word doesn't exist. People are mean and they don't care. They are judgemental and they are hypocrite. Maybe I am too you know, probably actually. I really don't think that I'm better than anyone here. I'm far away from that, I'm sure about it. But right now, at this point, at this time I'm just waaaaaaaaaaaaaaaaaaay too tired. Fuck them all! Fuck your words, my words, our words. It's like someone said once: words go with the wind. And atitudes are the only thing that counts. God... what's wrong with me?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Retrô-visor.

Tenho vontade mas tenho medo. Tenho saudade mas tenho medo. Tenho até curiosidade mas tenho medo. Tenho tanto medo de voltar pra aquele lugar escuro e sombrio que um dia me vi que chega a ser maior que a minha vontade, saudade ou curiosidade.

Não tem jeito, não dá pra medir amor, ou medir dor. Só a gente sabe. Nós mesmos sabemos o tamanho dos nossos buracos, dos nossos abismos, dos nossos apertos.

Medir dor é puro egoísmo e imaturidade.

Não me leve a mal, veja... Não é que eu viva de passado. É que aprendi, a de vez em quando, olhar no retrovisor pra não esquecer de onde eu vim e também lembrar pra onde estou indo.

Faça isso as vezes. Mas só as vezes, porque apertar no acelerador olhando o retrovisor o tempo todo é perigoso. Corremos o risco de ficar pra trás.

sábado, 17 de agosto de 2013

Mind the gap.

Existe um gap gigante e inesgotável entre as coisas que queremos e as que fazemos. E não, nao me venha com esse discurso vazio de que falar uma coisa e fazer outra é hipocrisia. Ok, muitas vezes é. Muitas vezes parece ser. E muitas vezes não é. É apenas o tal do gap que existe entes nossos desejos e a realização deles. Tem tanta coisa que eu queria diferente, que eu penso diferente, que eu acredito diferente, mas na hora de executar é tão difícil. Na hora de executar parece que eu esqueço de tudo que eu realmente queria. Na hora de executar eu esqueço de mim.

Deus, me ajuda a alinhar meus pensamentos, sentimentos e atitudes porque isso já tá ficando sem graça.

domingo, 11 de agosto de 2013

Late twenty's

A vida é difícil pra caramba, mas reclamar não ajuda. Se trancar no banheiro e chorar tão pouco. As pessoas vão te magoar em níveis que você não consegue nem imaginar. Não, as coisas não são do jeito que você quer mas são do jeito que são. Preste atenção em suas escolhas, algumas tem consequências eternas. Não tenha medo de se arrepender, de pedir desculpas, de admitir o erro. Tenha medo quando você começar a achar que está sempre certa. Preste atenção, olhe para os lados. Pare um pouco. Pense. Saia quando se sentir sufocado. Va ao cinema sozinha, tome um café, compre livros que você nunca vai ler, revistas que não valem o preço que custam ou escute uma única música e diga que o álbum inteiro é ótimo. Tenha coragem. Coragem para levantar todos os dias com um sorriso no rosto. Coragem para dar bom dia mesmo em dias que não existe motivo aparente para isso. Na verdade, sempre há motivos para ter um bom dia. Alguém com certeza te ama muito, alguém com certeza vai se apaixonar loucamente por você e você por uma outra pessoas que não te dará bola, assim como você não dá a outra pessoas. Ame, mas entenda que amor é diferente de paixão. Que companhia não é amizade e que poucas são as pessoas que torcem por você. Torça pelas pessoas. Torça para elas se encontrarem, se entenderem, sempre se coloque no lugar delas - isso funciona até com o mais egoísta dos seres humanos. Tente não julgar... apenas tente. Todos sabem a delicia e a dor de serem o que são. Você vai fazer escolhas erradas, e quando isso acontecer a única saída é gravar bem o caminho para não repeti-lo. Você não precisa errar para acertar. Isso é mentira. Deus existe! E ele é tão real que não conseguimos alcança-lo. Durma só, durma junto, more fora, volte. Mude. Se reinvente, recomece, tente de novo. O mundo é cheio de possibilidades, mas só uma é a sua. Trabalhe muito, acorde cedo, durma tarde, não perca seu tempo pensando em besteira. Não fale besteira. Temos dois ouvidos e só uma boca por um bom motivo. Escute mais, fale menos. Aproveite a sua família. Tire retratos mentais daqueles momentos em que a felicidade é plena. Obedeça seus pais, eles com certeza tem um bom motivo. Guarde seu corpo como um templo, sua alma como um diamante e a mente como um tesouro. Lembre que somos responsáveis por nossa história. Saiba que a sua existência faz parte de um plano maior, que sua vida tem um propósito, e que sim, você vai ficar velho e falar coisas parecidas como essas pra alguém um dia.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Tudo fichinha

Quando lembro da dor que senti quando primeiro parti o coração quase não acredito que dor como aquela possa realmente existir. Lembro como se fosse um filme antigo, preto e branco, na parede da minha memória. Quando vejo hoje todos os que vem e vão na minha vida cada vez mais com uma intensidade de menor, como se eles estivessem perdendo o brilho, todos eles, quase não me encantam mais. Chego a ter até saudade da época daquele sentimento puro e nobre que existia dentro de mim. Comparação é horrível, mas quem nunca né? Fico feliz e ao mesmo tempo triste de ver o quanto a vida apenas continua. De ver o quanto o sorriso do meu rosto pode até se ofuscar, mas só por algumas horas. De ver que fico mais "apaixonada pela a idéia de um objeto de desejo do que por ele em si" - tem algum psicólogo que fala sobre isso que agora não me recordo. Essa é a parte boa. A parte ruim e que me deixa triste é ver que não tenho mais coração pra dar, paciência pra aturar, vou gastar algumas linhas pra falar de paciência. Paciência é importante demais pra qualquer relacionamento. A gente precisa de paciência até pra fingir que acredita. "Minha paciência encardida" não deixa mais. Tenho preguiça, acho que não vale a pena o esforço. Amar cansa.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O problema

Vim escrever porque necessito descarregar. Meus pensamentos fortes e levianos não me deixam trabalhar. Vezes acho que escrevo por não caber tantas ideias assim na minha cabeça, então preciso, sempre, despejar.

O problema do meio termo é que pra mim ele não existe. O problema de me apaixonar é que eu não tenho limites. O problema de me envolver, é que eu me enrolo de um jeito que depois pra desenrolar é complicado. O problema de te colocar na minha vida é ter que tirar depois. O problema são teus beijos longos e tuas mãos pesadas. O problema é esse vício que não me deixa mais pensar em outra coisa a não ser você. O problema é ter depois não ter. O problema é o medo, é a insegurança, é a loucura, é o terreno desconhecido, é a cabeça muito louca, é a vergonha, é o se doar, se dar, se jogar, se lançar, se ferir, cair, e depois ter que levantar. 

terça-feira, 30 de julho de 2013

O certo no meio dos errados ou o errado no meio dos certos?

Afinal, devemos usar a razão ou a emoção? Bem, eu já mais não sei o que fazer se nenhum dos dois me completa. Ontem uma amiga repetiu pra mim muitas vezes a seguinte frase: sabe qual teu problema Verena? É que tu queres tudo, quem quer tudo acaba com nada. Poxa, eu quero tudo mesmo. É pedir tanto assim? Será que eu não posso encontrar um cara que seja doido mas certinho? Ou um certinho mas doido? Porque eles só vem em uma única fórmula? Sabe, há um tempo atrás eu tava com um cara que tinha tudo pra ser o cara, ele se encaixa em todos os aspectos do cara que eu quero pra minha vida mas... Ele apenas não tinha "that something", sabe? Não tinha isso e ponto final. Eu tinha duas opções: ou eu aprendia a viver sem esse something que eu certamente não sei nem o que é, mas é isso que fa a gente ter frio na barriga, sei lá, ou eu largava ele na esperança de achar um cara que ia ter os dois. Bom, larguei né. Aí eu apareço com outro que, fracamente... Não poderia ser mais errado, mas esse tem SOMETHING que pelo menos me dá vontade, ou até curiosidade de ver até onde isso vai, ou de ver até onde ele vai, até onde eu vou, não sei, pelo menos não me deixa entediada que nem o outro, aquela sensação da montanha russa é boa demais pra trocar por uma roda-gigante. Mas aí você me pergunta se eu tô satisfeita? Não, não tô satisfeita porque eu queria um pouquinho desse com aquele. Aí sim ficava feliz. E aí vida? Não posso ter tudo mesmo? 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Esperar é caminhar.

Ontem conversando com um amigo, eu explicava pra ele a minha atual posição quanto a relacionamentos: Não quero mais. "Nossa, que radical você hein?" Tá, deixa eu explicar direitnho: eu realmente não quero mais relacionamentoS, eu quero UM relacionamnto, O relacionamento. E por aqui não tem esse mais papo de "enquanto o certo não aparece eu me divirto com os errados", não, negativo, enquanto o certo não aparece, eu espero. Acho que já disse isso mais uma vez, mas eu cansei de brincar de beijar na boca. E o problema não é só esse, é mais fundo. Na verdade, na verdade, eu não tenho mais coração pra dar, o resto que me sobrou tá guardado pro cara que vai cuidar dele direitinho. 

Ah, vai!

Me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém afim de te acompanhar.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Em Caso de Despressurização.

"(...)Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto e seu banheiro. Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa. Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige. E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria muito colocar um sorriso neste rosto, parar de praguejar, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo. Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa como a parte ruim da nossa história, salvo tragédias pessoais e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário dos que viram uns chatos.

Antes de falar mal da Caras, pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer salvá-lo? Garanta-se primeiro. Não se sinta culpado em pensar em si próprio. Cuide da sua saúde. Arrume o que é seu. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz."

(Martha Medeiros)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

About the fear of love.

Fear. The only thing that can really make us lose our minds. We act desperate when we are in fear, we make things we didn't mean to when we are in fear. The fear of a failure. The fear of not having success. We don't really know what we wanna succeed in, we just wanna know we wanna be there when the day comes. The day we will just open our eyes and think "I am exactly where I'm supposed to be". What if this day never happens? What if life is just a routine of random facts that never stops. I mean, one day we are there, one day we are not. One day we are happy, the other we aren't. The fact is that we are never satisfied. We always want more. We want more money, we want more beauty, we want more love. Love. The only thing that never changes. The only thing that is certain in our lives. The only thing is really worth it to fight for, and to die for. Someone said once "love troughs away every fear". Well, that's a sentence I belive in. We got love what we do, how we do, and who we do. We got love life, we gotta love the world, love the animals, love. Love ourselves. "Everything that you do, you may do with love", Jesus Christ said that because he know, that the only thing that makes sense, above all, is love. 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Insista, persista e desista.

Acho bem legal esse papo de "insista não desista", ou "persista você consegue" e todas essas frases feitas que a gente lê na internet. Mas assim "SAYS WHO?". Tenho certeza que a pessoa que escreveu isso não tá vendo o aperto que você anda passando. A intenção é boa, e em momentos de desespero total elas até funcionam, acredite, experiência própria. O negócio é que quando elas não funcionam fico meperguntando até que ponto devemos escutar e repetir pra nós mesmos esse tipo de coisa? Eu sei que soa um tanto quanto derrotista, mas pera aí, nós somos humanos, demasiados humanos. Praticamente formiguinhas brincando de casinha. Tentar incessantemente alguma coisa é uma atitude louvável, mas não consigo enxergar qual o grande dilema ou melhor, o grande problema de desistir. Eu não sei vocês, mas eu não sou mulher maravilha, como eu disse, a gente até tenta, mas as vezes não dá, simplesmente não vai, foi o relacionamento que não deu certo, apesar de todas as tentativas, foi aquele projeto que não andou e não foi por falta de esforço, foi um emprego novo que é mais pesado do que você imaginava, foi a mudança de cidade que se tornou mais difícil do que o esperado, enfim, são inúmeras situações em que nós nos sentimos obrigados a "fazer funcionar" ou a "dar conta" que no final do dia nos levam a uma única pergunta "mas pra que tudo isso?". Quando começamos a nos fazer essa perguntinha é porque de repetente, o fardo se tornou mais pesado do que podemos carregar. Eu não vejo problema em admitir isso. Uma das frases mais inteligentes que já ouvi nesses últimos tempos é uma que meu pai diz, e é assim: "você quer ser feliz ou você quer ter razão?". Você quer se matar um pouco diariamente pra não admitir a derrota, ou quer ser feliz? Você quer discutir com a pessoa amada até acabar com as forças dela ou prefere deixar pra lá e pular mais essa discussão? Sabe, não é que eu seja derrotista, ou não acredite no poder do esforço. Eu apenas consigo encontrar beleza na derrota - na verdade, na realidade, na simplicidade das coisas, na forma como elas realmente são, não como Hollywood espera de nós. Não tenho vergonha de admitir que sou carne, osso, e que sim, eu canso, eu choro, e as vezes eu até desisto. Foi que nem Caio Fernando Abreu definiu com perfeita singularidade "desistir foi meu maior ato de coragem". Um bom dia a todos que não são perfeitos.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Swallowing teardrops

Fico me perguntando se alguém já percebeu, como eu acabei de perceber a real sensação de engolir o choro. "Catching tears" eu pensei, e me vi ali, dentro da minha cabeça criativa, eu estava segurando minhas lágrimas com minhas mãos, foi quando lembrei que não podia, que não era com as mãos que eu deveria segura-las. Que eu deveria engolir o choro. Foi o que eu fiz. Tomei um pouco de coragem, puxei o ar com a boca e engoli. As lágrimas que nates estavam nos meus olhos pareceram ter passado para a garganta. E não desceu redondo como uma Skol. Desceu como uma bola de chumbo, como quando coca-cola não desce bem, e dói o peito. Glup - foi o barulho que fez dentro da minha cabeça. Pronto, passou. Vida real não tem espaço pra choro.

sábado, 6 de abril de 2013

Não quero vender produtos, quero vender ideias.

A situação é a seguinte: ... Na verdade antes de eu começar a reclamar da minha vida escrever, eu preciso dizer que cheguei a conclusão que escrevo por ter medo de falar as coias em voz alta e elas virarem realidade. Prefiro escrever porque assim fico com a sensação que ninguém está vendo, e se ninguém está vendo, se ninguém toma conhecimento de algo, logo, esse algo não existe. Certo? Mas voltando pro ponto que me fez sentar na frente desse computador num final de tarde de sábado em Belém do Pará, lugar em que sonhei em estar durante uns 4 anos pelo menos e hoje me vejo aqui, com tudo, mas frustrada. Frustrada porque fiz cagada. Pronto, está dito. Fiz cagada. Errei, decisão precipitada, caminho errado, ansiedade, necessidade, emocional abalado, ego inflado, posso chamar do que eu quiser, mas nessa equação a soma dos fatores não vai alterar o resultado. No caso, eu só estou mudando o nome da variante. E a variante é o erro. Cara, na boa, dói admitir. Ninguém gosta de errar, ainda mas quando não podemos corrigir. Mas é isso, errei e errei feio. Sabe naquelas entrevistas de emprego quando nos perguntam "qual o seu maior medo?" Eu sempre respondi que era me perder no meio do caminho. Acho que quase ninguém entendia mas o que eu queria dizer é que eu tinha muito medo de começar a fazer um monte de coisa e perder o meu foco principal. Talvez, esse medo já existisse por eu conhecer muito bem a minha personalidade um tanto quanto... impulsiva - outra coisa que odeio admitir. Juntei a minha impulsividade, com imprudência, teimosia, bati no liquidificador e deu no que deu. Me perdi nomeio do caminho.Não tive paciência para esperar. Fui com muita sede ao pote. Poderia citar várias frases que registrassem, no português claro, a cagada que eu fiz. Tô mimimimizando do erro a um parágrafo inteiro e até agora não disse com todas as palavras o que foi. Sem entrar em detalhes vou direto ao ponto: eu estou ODIANDO com todas as minhas forças o meu trabalho. PRONTO FALEI. ODEIO, ODEIO, ODEIO. Eu sempre quis escrever, e eu AMO escrever. AMO AMO AMO AMO AMO, posso passar o dia fazendo isso. AMO encontrar formas de dizer algo. É disso que eu gosto. Não gosto de PLANEJAR, pensar em ESTRATÉGIAS, descobri que nem de FACEBOOK eu gosto. Não saco nada de tecnologia e nem quero sacar. CARA, eu só quero escrever, eu só quero que alguém me pague pra isso, por que é tão difícil? Não quero vender produtos, quero vender ideias. SOCORRO, alguém me ajuda. Só quem faz diariamente o que não gosta sabe o peso que é todos os dias ter que fazer. Sabe o que é se trancar no banheiro do escritório, contar de 1 até 10 para não sair correndo dali o mais rápido possível. Sabe o que é tentar tentar tentar e no fundo saber que não importa o quanto você tente não vai dar certo. Mas vamos lá, bola pra frente. CORAGEM! O primeiro passo eu tô dando agora, admitindo o erro, agora, é só tomar um atitude. Muito obrigada por existir, mundo das palavras, sem você eu estaria pagando 200 reais por uma hora de terapia. 

domingo, 17 de março de 2013

Society man, society

Sabe o que eu não entendo? Não entendo MESMO? Padrões da sociedade. "Putz Verena, que viagem!" Não, não é, presta atenção. Eu NUNCA vou entender porque VIVEMOS fingindo alguma coisa, porque não podemos simplesmente fazer as coisas que queremos e pronto, sem ter ninguém olhando torto, julgando. Eu sei que isso é um pensamento totalmente lúdico, todos julgam, eu julgo também e muito. Mas o que me irrita de verdade é ver o quanto nós todos seguimos esses padrões. É ver o quanto eles tomam conta da gente e a gente se pega deixando de fazer algumas coisas por isso, e fazendo outras apenas para seguir o fluxo. 
Fui uma adolescente muito rebelde, admito. Já fiz coisas, várias, inúmeras que fugiram totalmente do padrão que me foi estabelecido no momento em que nasci, de fato, a maioria eu me arrependo, não tenho vergonha nenhuma de falar isso. Mas o que me agonia a repeito desses padrões é que por mais que queiramos não conseguimos fugir deles, eles estão impregnados em nós, em tudo que fazemos, a forma como falamos, as atitudes que deixamos de tomar. De um tempo pra cá eu passei a andar mais linha, cada vez mais na linha, me pego deixando de fazer algumas coisas e fazendo outras meramente para viver mais em paz comigo mesma. Simplesmente porque cansei da culpa, cansei de nadar contra corrente, cansei de ser a ovelha negra. You wanna a princess? I give you a godamn princess. A culpa. A culpa só existe porque me foi ensinado que algumas coisas são certas e outras erradas, não sei no ponto de vista de que, nem de quem, só sei que é. E essa culpa, não tem como se livrar dela. Por isso, se passei a vida quebrando a cara de um jeito, resolvi ver como é desse outro jeito. O jeito "certo" de ser. 
É incrível perceber que pouco importa o que somos, que o que importa na verdade é o que parecemos ser. Não pra mim, pelo amor de Deus, longe de mim concordar com isso, mas infelizmente para o resto do mundo, é isso. Ninguém quer saber o que passa pela minha cabeça, se eu sou louca, se sou inteligente, se sou burra, se escuto pagode, se assisto Big Brother ou se escuto música clássica e o meu diretor preferido é o Tarantino. A ÚNICA coisa que todo mundo quer saber é se eu me comporto igual a todo mundo. Se me comporto bem. Se passo a imagem de boa moça, se sou ou não tanto faz, mas se eu conseguir passar a imagem, tudo certo. Se eu  sigo os padrões, se ando com a coluna reta, se o meu vestido não é longo demais ou curto demais, tanto faz, não pode ter defeitos. O que querem saber é se eu sei falar direito, se eu não bebo muito, se eu não ando com a taça de champagne pelo meio da festa - essa eu descobri recentemente, é feio andar na festa com o copo, o copo fica na mesa. Se eu não danço até o chão, se eu não fumo, se eu não bebo cerveja, se eu finjo ser a pessoa mais feliz do mundo, o querem saber é se eu sei interpretar. Só isso, não é pedir muito né? 
Todos fazemos parte de um grande espetáculo em que o público somos nós, assim como somos os atores, os autores, os pensadores, quem monta o show. Tudo feito por nós e para nós. Ai de quem tente alterar o ritmo da dança... Vai ser jogado pra fora do teatro e tratado como louco.  

sexta-feira, 8 de março de 2013

Sobre relacionamentos

Aos quase 23 anos, preciso admitir uma coisa pra mim mesma sem rodeios: tem alguma coisa muito errada comigo ou eu faço alguma coisa muito errada que eu preciso descobri o que é.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tudo junto e misturado

1) A gente pode ser ligado a uma pessoa e ama-la tão intensamente e incondicionalmente ao ponto de se difundir com ela? Ao ponto de repente, ou talvez não tão de repente assim você se pegar não sendo mais apenas parecido, porque parecido a gente consegue lidar, mas sim, idêntico a ela. E quando eu falo isso, não tô falando de um plano geral tô falando de situações especificas, de acompanhar o humor dessa pessoa. Existe isso? Aquele papo de "if you are happy I'm happy, if you are sad I'm sad" e se você estiver matando todos ao redor eu vou fazer o mesmo? Apesar de odiar compulsivamente e eternamente esse ato eu simplesmente o reproduzo? Me espelho nele? Porém já não é mais uma reprodução ingênua, e inofensiva, ela deixa de ser o que é, deixa de ser empírica quando tomo conhecimento dela e mesmo assim sigo fazendo tudo igual, continuamente. Em que momento de nossas vidas somos capazes de quebrar padrões pré-estabelecidos não pelo nosso consciente, mas pelo inconsciente? Ou melhor de em que momento COMO podemos? Ou será que devemos? De fato, é muito mais fácil trilhar caminhos que já conhecemos, o novo assusta e nem sempre é o melhor.

2) Como podemos ir nos perdendo tanto ao longo do caminho que as vezes paramos pra olhar ao redor e CARA, somos tudo e estamos fazendo tudo de uma forma completamente diferente do que imaginávamos? Que tipo pessoa nos tornamos ao longo da vida e de nossas experiências? Sei que por sermos seres pensantes estamos sempre tentando fazer as melhores escolhas para nós mesmos, ou pelo menos eu, não aceito ser um fruto das coisas que estão ao meu redor, tento me destruir e reconstruir todos os dias. Mas e quando isso simplesmente para de dar certo e você vira uma louca, estressada, neurótica? E percebe isso, e decide todos os dias incansavelmente a ser diferente, mas quando você vê já está fazendo tudo de novo. 

3) Eu ia começar dizendo que odeio gente se metendo na minha vida, mas isso soa tão children like que parei um pouco pra refletir e cheguei a conclusão que o que odiamos na verdade não são as pessoas se metendo em nossas vidas mas as pessoas que não sabem nem o que anda acontecendo e se metem em nossas vidas. As pessoas que não querem solucionar os problemas e sim apontar mais problemas. Na boa, de gente assim eu não preciso. Eu me iro sozinha, sempre me virei. 

4) WHO THA FUCK YOU THINK YOU ARE? Falar mal dos outros já não é um hábito muito legal mas falar mal dos amigos quando eles não estão presentes caramba, é um negócio meio feio. Pegue as suas farpas, as suas mágoas e as suas maldades e tente usa-las para pelo menos ganhar dinheiro sendo uma daquelas pessoas insuportáveis porém ricas, sabe? Igual de filme? Sem amigos, sem amor, sem coração, infeliz bebendo um dose de whisky estilo cowboy, sozinho num apartamento enorme com uma puta cara deitada na cama. porque enfim pessoas más não se importam com as outras então deve ser mais fácil focar em coisas, não em pessoas e sentimentos. Sei lá, vira traficante, bandido, lava dinheiro, usa a tua maldade pra pelo menos fazer uma cena.

UFA, pari.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Tudo novo se fez

Esse deve o primeiro ano em que eu começo realmente com um sabor gostoso de começo. Como se tudo que ainda me prendia ao passado tivesse ficado para trás junto com 2012. Sei que no ano novo as pessoas costumam dizer esse tipo de coisa, mas eu nunca digo nada por dizer - aprenda. Tô com uma sensação estranha boa de que esse ano é O ano, sabe? Ele é O CARA dos anos. Aí quando penso nisso, lembro daquele menino que tinha uma teoria sobre os anos pares e ímpares. Não consigo lembrar se os anos que ele gostava eram os pares ou ímpares, sei só que a gente costuma se esbarrar nos pares, acho... Mas enfim, isso não vem ao caso. O que eu queria dizer é que lembrei disso, dessa teoria, e fiquei pensando que os meus melhores anos, de fato, foram os ímpares, e pensando nisso cheguei a uma outra conclusão mais legal ainda é que 2013 não vai ser par e nem ímpar pra mim, porque esse sim é um ano NOVO. Nada nesse ano vai ser parecido com os anos anteriores. Primeiro porque quem faz os anos somos nós, e eu implico muito com gente que vive reclamando do mês, da lua, do inferno astral e etc. Esse tipo de coisa não existe. O papo somos nós mesmo. Como acredito piamente nisso creio que esse ano vai ser o MEU ano, e eu nem sei ao certo o que quero dizer quando digo isso. Apesar de ser uma pessoa espiritual não boto muita fé nesse papo de sensação, mas é incrível o nítido feeling que eu ando tendo a respeito de 2013. Esse ano na minha vida vai ser decisivo, eu sinto como se eu pudesse fazer TUDO, não sei nem por onde começar. Parece que vou explodir. Como se tudo que falta se ajeitar na minha fosse se ajeitar agora. 2012 foi um ano de escolhas, deixei pra trás uma vida e decidi seguir outra. Destrui uma Verena e comecei a construir outra novinha folha. 2013 começa com uma Verena mais madura, mais sensata, mais responsável, talvez um pouco mais "chata" como disseram minhas amigas, mas com certeza uma Verena mais feliz. Nada como a paz interior, a cabeça limpa, a deliciosa sensação de que cara, você finalmente sabe exatamente o que está fazendo, porque está fazendo e o melhor, para quem está fazendo. Aquele pequeno vazio que todos nós temos sem excessão, aquela ansiedade, aquela busca contante por algo simplesmente PUFF, sumiram. Sabe como é quando você acerta o caminho? Pois é, acertei o caminho, e é esse que ando trilhando. Daqui ninguém me tira. Eu começo um ano novo, com uma nova Verena.

Aqui realmente começa uma nova história na minha vida.

Não foi a toa

De todas as coisas mais importantes e sabias da vida pobre é aquele que não aprende o real valor da família. Que não consegue enxergar que a dádiva de Deus não só de ter uma família, mas sim ter o discernimento para valoriza-la. Como poderia alguém não ver um avô e uma avó tão presentes em nossas vidas que influenciam em nossas atitudes diárias sem nem percebermos, e sem que eles percebam também. Duas pessoas tão grandes que nos fazem ter vontade de sermos melhores, continuamente. Como não valorizar um tio e uma tia, para alguns pai e mãe, que são aquelas pessoas que se um dia a barra pesar, você pode contar com eles, a casa deles está sempre de portas abertas com coisas deliciosas a mesa – diga-se de passagem. Como não amar aquela tia, aquela que é a mãezona, não só de três, mas de todos. Poucas pessoas se importam tanto conosco quanto ela. Como não aprender coisas incríveis e não rolar no chão de rir com aquele tio que se não existisse de alguma forma sabemos que tudo seria mais monótono. Como não se sensibilizar com a coragem e o amor de um tio e uma tia, para mim pai e mãe, que se reinventaram, se reconstruíram e hoje são exemplos para muitos. Eu ousaria dizer que ignorante é aquele que ainda não aprendeu que primos são quase irmãos, e que são eles que guardam as nossas memórias mais divertidas, os momentos mais constrangedores e os apelidos mais vergonhosos.  Para alguns foram o primeiro melhor amigo, para outros um amor de infância. Que aprendamos a nunca deixar essas memórias se esvaírem ir com o tempo. E por ultimo não só agradecer a Deus – que é o nosso pai, mas também pedir para que Ele nos dê sabedoria para SEMPRE reconhecermos o valor de cada um que está aqui, e agradecer pela vida de todos que de alguma forma contribuíram para a construção do que somos hoje.

Um Feliz Natal a todos!


Verena Ledo
25 de Dezembro de 2012.