quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cinema mudo?

É então... mudei de ideia e resolvi que já está mais no que na hora de devolver esse filme na locadora.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Cinema mudo

É como se fosse um deva-jú, filme repetido, o caminho de casa, a certeza do incerto, uma rotina que não cansa, um sonho tão bom que chega a ser ruim. O cenário muda mas a escencia e os personagens são os mesmos. Você sabe o final do filme mas não cansar de assisti-lo porque ele sempre te fascina. É você cair no mesmo erro over and over and over again e não se sentir nem um pouco culpada por isso. É você saber que o filnal do filme é triste mas não se importar de chorar mais uma vez. Filme é filme, não muda, não importa quantas vezes você o assista, o começo, o meio e o fim vão ser sempre os mesmos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

To die for

A dor foi insuportável, foi como uma droga que tirou a minha consciência por alguns momentos. Eu tinha jurado pra mim mesma que dor como aquela, dor como daquele dia eu não sentiria de novo, mas dessa vez acho que foi até pior. Tinha esquecido o quanto era bonito, tinha esquecido o quanto tinha esperança. Assim, sem querer, remexendo em uns arquivos velhos que encontrei o que eu não deveria. Repito: a dor foi insuportável! Eu pensei que morreria de tanto que doeu. Doeu cada palavra doce que li em cada email, em cada "eu te amo" eu sentia tudo ao meu lado se desmoronando, era um "eu te amo" diferente, era um "eu te amo" muito mais sincero. A vontade de sair correndo e jogar tudo pro alto é quase que incontrolável. Eu queria te balançar com toda a força e de alguma forma fazer você sentir o que eu to sentindo agora. É insuportável.

sábado, 3 de outubro de 2009

Time to pretend

Queria saber escrever sem falar o que eu sinto, queria saber escrever sobre um monte de outras coisas que não fossem sobre mim mesma, queria poder falar de muitos outros amores que não fossem os meus e muitas histórias que não fossem as minhas. Queria saber fazer aqueles textos complexos que você lê não ideia do o cara tá falando e no final só te deixa mais confuso. Queria escrever tudo que eu to sentindo sem ser muito óbvia, queria saber fazer alguém ter dúvidas ao meu respeito, queria ser complicada de decifrar. Queria falar de todas as dores do mundo sem citar as minhas. Escrever pelo menos um texto que não envolvesse o meu eu. Eu grito os meus sentimentos tão alto que não preciso nem abrir a boca para você os escutar, eles estão sempre aí, implícitos em qualquer coisa que eu faça. Tudo que não envolva eles é mais uma das minhas mentiras.