sexta-feira, 11 de junho de 2010

Do it, do it, do it

Tô doida pra me meter em encrenca de novo. Afinal de contas que graça tem a vida se não nas encrencas que a gente se mete? Que graça tem viver a vida sem esse frio na barriga? Sem essa expectativa? Sem essa duvida? Sem esse gostinho de perigo na boca? Eu preciso viver no perigo, nas alturas, nas dúvidas, nos erros, na vontade, no desafio, eu não funciono sem isso. Então, tá errado? Deve estar, não costumo fazer as coisas certas mesmo. Mas e dai? Give me one good reason. Sempre tive medo de me tornar essa pessoa sem nada a perder, sempre achei que esse era o tipo de pessoa mais perigoso mas agora me vejo casa vez mais chegando perto disso. Toda vez que o resto do meu consciente diz "não faz isso" eu respondo "porque?". Porque não? Porque é errado? Quem disse que é errado? E se é errado, o que que tem? O que eu não abro e nem vou abrir mão é disso, é de levar essa vida bandida, de responder perguntas com mais perguntas, de jogar uns olhares duvidosos, de rasgar sorrisos, de me arriscar, de entrar no carro de quem eu não deveria, e de fazer coisas que eu não deveria. Opa, escapou. Mas eu também gosto de falar o que eu não deveria. Afinal de contas, o que não me mata, me fortalece.

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