terça-feira, 12 de outubro de 2010

Meu alvo.

Sabe, cada um dá um jeito na dor do jeito que pode. O jeito que eu achei foi me escondendo, fugindo. O jeito que eu encontrei foi mudando, mudando cada pensamento, cada sentimento dentro de mim. Fiz isso quando cheguei a conclusão que ser a mesma pessoa de antes já não me covinha mais. Que aqueles pensamentos de antes eram pensamentos de antes, eu precisava encher minha cabeça de pensamentos novos. E assim fiz com os meus sentimentos também, eu precisava de sentimentos novos. Cansei de sentir saudade e cansei de morrer de amor. Precisei mudar. Mudar foi difícil, levou tempo. Tive que me destruir para me construir de novo. E isso faz sentido total. Pensa comigo: Se construir-mos algo em cima de outra coisa, se remendar-mos uma roupa rasgada, usada, ela não fica boa, e a construção não ficaria firme. Por isso é preciso destruir tudo que tinha para se construir algo novo. E eu escolhi o novo. Escolhi esse caminho novo. Talvez tenha sido por não haver muitas outras opções mas o ponto é: Eu mudei. E não posso desfazer isso. Não tem como. Tudo que me remete ao que passou, me incomoda. As vezes fico me analisando, e me perguntando o quão grande foi o trauma ao ponto de eu não conseguir mais/não querer mais chegar nem perto de qualquer coisa que passou. Demorei muito pra entender que passou, mas vocês sabem... sou 8 ou 80 e a partir da hora que passou, queridos, PASSOU. Entende? Ficou pra trás, já era, e não, eu não quero voltar e reviver aquilo, não eu não quero lembrar se foi bom ou não, não, não quero lembrar de absolutamente nada que ficou pra trás, justamente porque pra mim, ficou pra trás. Fiz um pacto comigo mesma a uns meses atrás de olhar apenas pra frente, e assim tenho feito e assim pretendo continuar fazendo. E NADA, eu disse NADA, vai me tirar desse foco.

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