sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dorme com esse barulho

Tô chegando a conclusão que o que eu gosto mesmo é da culpa. São desses pensamentos ocupando a minha cabeça o dia inteiro de uma forma que eu não consigo fazer mais nada. Acho que eu gosto mesmo do que é proibido, dessa tensão, desse perigo, dessa quebra de regas. Gosto também porque sei que não posso, tem coisa mais legal do que fazer alguma coisa que a gente não pode? Você acha que o meu papo são os lugares, mas não são, o meu papo é cinco minutos antes eu não saber ao certo o que eu vou fazer, é decidir uma coisa, e fazer outra. É não conseguir parar. Gosto mesmo da sua cara quando me olha, como se tivesse com o brinquedo novo que só você tem. Gosto do jeito que em que você me deixa confusa, do jeito que você não precisa de mim, e do jeito que você segura a minha mão. Gosto do fato de a gente nunca ter tempo, e isso me mantém sempre com vontade de mais. Gosto de como você literalmente some e reaparece como se nada tivesse acontecido, e do jeito que isso sempre me deixa com saudades. Amo o jeito que você sempre me elogia, pode ser sempre a mesma coisa, e eu nunca acredito, mas eu gosto que você repita. Eu poderia continuar aqui dizendo todas as coisas que eu gosto em você, mas vou falar de uma vez, que na verdade, o que eu gosto mesmo, é de você. 

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