sábado, 8 de janeiro de 2011

Sei lá viu

Ando com uma saudade estranha de pessoas que eu não costumava ter tanta saudade. Ando realmente questionando o minha a tal personalidade independente. Sempre me achei, e de uns tempo pra cá comecei a me achar mais ainda, independente, ou seja, pessoa que não depende de ninguém. Sempre achei, e cheguei a até confirmar isso com várias experiências de isolamento que eu nunca precisei muito das pessoas. As únicas pessoas pelas quais eu realmente admito que preciso são a minha família, minha mãe, meu pai, meu irmão, sem esses eu mal consigo respirar, agora, o resto, desculpa a sinceridade, sempre foi o resto. Tudo bem, já morri de saudade várias vezes, minhas amigas são inquestionávelmente importantes pra mim, mas acho que nossa amizade chegou num nível que independente muito de distancia ou qualquer outra coisa, é apenas uma certeza que nós temos que sempre estaremos lá. Ok, tô me perdendo no texto. Voltando pro papo da saudade, o que eu queria dizer é, que esses dias, especialmente 2011, tá me fazendo sentir tanta saudade de tanta gente que em 2010 eu nem lembrava que existia. Pois é, não me julguem, mas é aquela velha história de que o que olhos não veem o coração não sente. Acabou que depois de um tempo e tinha esquecido o quanto era legal ter o meu telefone tocando durante o dia todo, tinha esquecido o quanto era legal flertar com 5 pessoas na mesma noite, o quanto era legal praticamente se mijar de rir de coisas absurdamente idiotas, de como era legal ser a vereneura e neurar mesmo, surtar, chorar, rir, amar. Enfim, ando com saudade disso e dessas pessoas. Mas como eu não sou idiota nem nada, eu vou voltar a me acostumar com o que eu tenho, porque o que eu tenho no final das contas, é a mim mesma.

Nenhum comentário: